Autores e Obras




 

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Globo Repórter - 100 anos de Monteiro Lobato - tudo sobre este maravilhoso escritor.


Museu Monteiro Lobato - Taubaté
Monteiro Lobato e a turma do Sítio do Picapau Amarelo

Que o pó de pirlimpimpim continue a transportar crianças do mundo inteiro ao Sítio de Picapau Amarelo, onde não há horizontes limitados por muros de concreto e por ideias tacanhas.

Monteiro Lobato e a turma do Sítio do Picapau Amarelo
Não deixe a criança adormecida

José Bento Monteiro Lobato

Biografia poética

Juca era o apelido
Do garotinho que surgiu
Nascido em Taubaté
Dia 18 de abril.

Olímpia Augusta era a mãe
O seu pai era José Bento
Recebeu o nome de José Renato.
Mas mudou por puro contentamento.

Suas irmãs menores
Eram Judite e Ester
Fabricavam seus próprios brinquedos
Adorava os livros do Visconde de Tremembé.

E foi a sua mãe
Quem o alfabetizou
Aos 7 anos de idade
Num colégio da região entrou.

Beirava os 15 anos
Quando seu pai faleceu
E com 16 anos
A sua mãe, ele perdeu

E por imposição do avô
Entra para a Faculdade de Direito
Preferia Belas-Artes
Mas obedeceu com respeito.

Nomeado promotor em Areias
Casa-se com dona Purezinha
Com quem teve seus 4 filhos
Formando assim uma bela família.

Teve a fazenda Buquira como herança
Mas a geada e as dificuldades
Fazem vendê-la e transfere
Para São Paulo mais tarde.

O livro Jeca Tatu
Que foi símbolo nacional
Escreveu ainda na fazenda
Mas não foi o que o tornou imortal.

Mais tarde
Compra a Revista do Brasil
Começa a escrever para adultos
Urupês foi o que introduziu.

O movimento editorial brasileiro
Foi com Lobato que surgiu
Antes os livros eram impressos
Em Portugal e enviados ao Brasil

Nem de longe duvidava
Que petróleo havia no Brasil
Foi perseguido, preso e criticado
Mas disso nunca desistiu.

Tendo desafetos encontrado
Dedicou-se à Literatura infantil
Depois que um amigo contou-lhe
A história do peixe que afogou no rio.

Eis aí o que de fato
É a nossa Literatura Infantil
Dela fez seu maior retrato
Foi o maior escritor desse Brasil.

Imortalizou-se com o Sítio do Picapau Amarelo
Da Emília, Rabicó e Narizinho.
Reinações inesquecíveis
Do Saci e das caçadas de Pedrinho

Resta-nos a recordação
Do Baú de Frases deixado
Por este escritor paulista
Que nos faz pensar um bocado.

O meio de combater uma ideia
É lançar a seu encontro uma ideia melhor
Nunca no mundo uma bala matou uma ideia
Pensar nisto não é o pior.

Literato no fundo não sou
Sou pintor. Mas como em pincéis nunca peguei
Arranjei este derivativo de literatura
Pinto com palavras tudo o que imaginei.

O clima certo é só um: o da liberdade
Só neste clima o homem se sente feliz
Quando muda o clima e a liberdade desaparece
Vem a tristeza, o homem torna-se infeliz.

Belo para mim é criar livros
Onde as crianças possam morar
Viver um conto de fadas
E aprender das aulas gostar

Acho a criatura humana
Muito mais interessante no período infantil
Depois idiotamente torna-se adulta
E acaba a inocência pueril.

Tenho sido tudo
Mas creio que a minha vocação
É procurar o que valha a pena ser
E ser de puro coração

O mais importante de seu legado
Foi o ensinamento deixado
Um país se faz com homens e livros
Nunca se esqueça desse recado.

Professora Juraci